A família e a nossa história, com dores e alegrias, não são sentença de infelicidade. Tudo dependerá da nossa capacidade de dar um novo significado às nossas experiências.
Muitos levam um bom tempo para aprenderem o básico e o fundamental da vida. Diante de algumas atitudes alguns afirmam – e até acusam – que é culpa da má formação familiar e não da escola, pois é no ambiente do lar que desenvolvemos as melhores qualidades a serem exigidas pela vida. Claro que é uma afirmação carregada de verdade e sentido, mas não absoluta, não esgotada, não completa. É fácil falarmos da tradicional família que tivemos, do ambiente em que fomos compilados e moldados, mesmo com suas dores.
Outra história são os contextos de família e vida pessoal que vemos ao nosso redor e com os quais convivemos. Tive contato com muitas famílias até aqui, sobretudo durante “os anos de vida missionária” e vivi de perto as crises mais diversas, sejam elas sobre relação, álcool, infidelidade, drogas, pobreza, violência, desamor, ódio, abandono, perdas e infelicidades profundas. Os frutos desses ambientes e contextos estão propícios a serem conflituosos na vida pessoal e em outras dimensões na vida. Porém, tudo dependerá, como diz a espiritualidade do “fio de ouro” – aquela que aponta para o rio da história em movimento, da forma como processaremos as maiores dores pessoais e familiares de nossa história, podendo ela ter seu equilíbrio, conquistas e felicidade.
O teólogo Paul Stevens, em uma de suas obras, tem um capítulo intitulado: “Deus em relações difíceis!” Essas relações de que fala podem ser na família, no namoro e no casamento. Diz ele: “A maturidade não é algo que possa ser obtido com livros, bons cursos ou uma experiência de religião bem orientada. Ela vem somente através das experiências longas e difíceis da vida, e que, se trabalhadas e direcionadas para Deus, tornam-se cruciais para a nossa maturidade e vida de fé equilibrada!” Creio que você também deve concordar com o teólogo.
Outra história são os contextos de família e vida pessoal que vemos ao nosso redor e com os quais convivemos. Tive contato com muitas famílias até aqui, sobretudo durante “os anos de vida missionária” e vivi de perto as crises mais diversas, sejam elas sobre relação, álcool, infidelidade, drogas, pobreza, violência, desamor, ódio, abandono, perdas e infelicidades profundas. Os frutos desses ambientes e contextos estão propícios a serem conflituosos na vida pessoal e em outras dimensões na vida. Porém, tudo dependerá, como diz a espiritualidade do “fio de ouro” – aquela que aponta para o rio da história em movimento, da forma como processaremos as maiores dores pessoais e familiares de nossa história, podendo ela ter seu equilíbrio, conquistas e felicidade.
O teólogo Paul Stevens, em uma de suas obras, tem um capítulo intitulado: “Deus em relações difíceis!” Essas relações de que fala podem ser na família, no namoro e no casamento. Diz ele: “A maturidade não é algo que possa ser obtido com livros, bons cursos ou uma experiência de religião bem orientada. Ela vem somente através das experiências longas e difíceis da vida, e que, se trabalhadas e direcionadas para Deus, tornam-se cruciais para a nossa maturidade e vida de fé equilibrada!” Creio que você também deve concordar com o teólogo.
As experiências, boas e ruins, e seus ressignificados podem vir a ser liberdade para a nossa vida, independente de suas catástrofes familiares e pessoais. Enfim, quero apenas pedir que procuremos entender cada contexto, sobretudo o nosso, sem julgar, e creiamos que todos podem ter uma nova vida. Não há uma sentença de infelicidade para quem viveu algozes em sua história. “Vinde ver um homem que me disse tudo o que fiz. Não seria ele o Cristo? Eles saíram da cidade e foram ao seu encontro.” (Jo 4,29-30).