Nem sempre a vivacidade é sinônimo de interação e inteireza com os contextos que perpassam a nossa vida. Há barulhos e vazios em tantos alardes. Há sentido e preenchimento em muitos silêncios. Mais do que ter tantas informações, melhor seria encontrar as entrelinhas e o sentido do conteúdo que nos alcança diariamente.
Já não podemos decifrar, muitos menos julgar os pensamentos e reações das pessoas, embora seja inevitável o desconforto com quem banaliza a verdade e não sabe diferenciar o virtuoso do “vicioso”. Os dias pedem sensatez para entendermos antes de comunicar, visto que as pessoas selecionam o que querem ouvir e entender. O pior é que o não selecionado se torna potencial ao descarte, descaracterizado de qualquer valor e sentido.
Nunca nos faltará a avalanche de informações de que dispomos hoje. Há riqueza de conteúdo e há pobreza de espírito. O coração e a mente precisam do essencial, não de apenas informações que não ajudam e não plenificam. Sejamos pessoas portadoras do bem e aprendamos a comunicar o que dignifica aos outros.
Por Antonio Marcos